segunda-feira, 31 de dezembro de 2007

Retrospectiva 2007


No país e no mundo, 2007 foi recheado de desastres, comentários dispensáveis, crises que decerto se irão prolongar e um plano cultural cada vez mais limitado. O ano começou com o badalado enforcamento de Saddam Hussein; as mudanças climáticas tornaram-se uma realidade com um Al Gore que deveria ter sido eleito a (quase) 8 anos atrás; a Era Blair terminou e assistimos ao triste desastre de “Virginia tech” tal como à morte de 186 pessoas no choque de um avião com um edificio em São Paulo, Brasil e ainda no Brasil um fenómeno cinematográfico meio fascista que decerto irá afectar o mundo em 2008: o filme Tropa de Elite que mexeu nas bancas de DVD’s piratas e nos cinemas brasileiros (relembremos Cidade de Deus). Ainda na cultura (ou não), vimos Britney Spears ficar careca, Paris Hilton ser presa e, agora sim, a morte do consagrado Luciano Pavarotti. Mas, não podemos também esquecer o famoso “Porque nó te callas?” a Hugo Chávez, o desaparecimento misterioso de Madeleine Mccan ou o caso Esmeralda, o “SIM” ao aborto e as famosas discussões nacionais, como, a nova localização do novo aeroporto ou se realmente Sócrates é ou não Sr. Dr. Engenheiro.


Sim ,2007 foi realmente agitado. Mas apesar de tudo isto, algo importante ficou por dizer: 2007 foi o Ano Europeu da Igualdade de Oportunidade para Todos e o Ano da acessibilidade. E a verdade é que as pessoas estão mais conscientes, mais acordadas para este assunto porque estão a sofrer todo o tipo de exclusão na própria pele. Mas não deverá ser só 2007 o ano para a consciencialização deste assunto. Deveria ter sido 2006 ou 2005 e deverá, sem dúvida, ser 2008, 2009, 2010.

Feliz ano novo e que 2008 seja cheio de paz, amor e que seja o ano da DIVERSIDADE.

domingo, 30 de dezembro de 2007

For the birds


Discriminação

A tendência actual é para discriminar a diferença, ignorando o valor das pessoas, criando estereótipos, muitas vezes ridículos: "os pretos são ladrões", "os iraquianos são terroristas", entre outros. Todos somos diferentes e todos temos valor, ignorar o valor dos outros não vos faz "fixes", faz-vos ignorantes e socialmente retardados. O vídeo mostra de uma forma engraçada como as situações facilmente se invertem, como é fácil passar de descriminador para discriminado.

sábado, 29 de dezembro de 2007

Ser idoso...


Parado e atento à raiva do silêncio

de um relógio partido e gasto pelo tempo

estava um velho sentado no banco de um jardim

a recordar fragmentos do passado


na telefonia tocava uma velha canção

e um jovem cantor falava da solidão

que sabes tu do canto de estar só assim

só e abandonado como o velho do jardim?


o olhar triste e cansado procurando alguém

e a gente passa ao seu lado a olhá-lo com desdém

sabes eu acho que todos fogem de ti pra não ver

a imagem da solidão que irão viver

quando forem como tu

um velho sentado num jardim


passam os dias e sentes que és um perdedor

já não consegues saber o que tem ou não valor

o teu caminho parece estar mesmo a chegar ao fim

pra dares lugar a outro no teu banco do jardim


o olhar triste e cansado procurando alguém

e a gente passa ao seu lado a olhá-lo com desdém

sabes eu acho que todos fogem de ti pra não ver

a imagem da solidão que irão viver

quando forem como tu

um resto de tudo o que existiu

quando forem como tu

um velho sentado num jardim


MafaldaVeiga


O idoso e o velho podem ter a mesma idade no cartório, mas têm idades diferentes no coração. Que você, idoso, tenha uma longa vida, mas nunca fique velho.

sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

Só para mulheres ...


Centros comerciais com estacionamento reservado a mulheres grávidas ou cidadãos com deficiência não são novidade. Mas o shopping 8.ª Avenida, inaugurado, há um mês, em S. João da Madeira, decidiu acrescentar lugares exclusivos para... as mulheres, mais largos do que os "normais" e até mais generosos do que alguns dos espaços reservados para deficientes, mulheres grávidas ou idosos. Muitos sanjoanenses, que não poupam nos elogios à nova coqueluche do concelho, consideram a medida discriminatória.

quinta-feira, 27 de dezembro de 2007

O que mais desejo......



















É nesta altura do ano que mais desejamos paz, amor, afecto, no entanto é também nesta época que mais observamos a miséria, o preconceito, as injustiças, valorizando apenas o tão "odiado" consumismo.
No que diz respeito à paz, este objectivo infelizmente ainda está muito distante de se concretizar.
Ignoremos o preconceito que tanto nos afecta, mas não nos determina e a opinião dos outros que é importante, mas não a mais importante.

quarta-feira, 26 de dezembro de 2007

A diferença que perdura…






Neste natal, como em tantas outras épocas festivas, existem sempre diferenças…muitas delas que nos marcam de maneira bastante angustiante… pois como é possível existirem crianças com tantas oportunidades, como por exemplo, uma mesa cheia de comida e de presentes, e outros que lutam apenas por sobreviver, procurando comida desesperadamente.
Por isso mesmo, está na altura de mudar este mundo…
ESTÁ NA ALTURA DE FAZER COM QUE TODOS TENHAM AS MESMAS OPORTUNIDADES!!

terça-feira, 25 de dezembro de 2007

Sempre Feliz Natal!

Já que é dia de Natal e todos nós estamos com as nossas famílias aproveito para pôr este vídeo, para chamar à atenção que nem todos o podem fazer.

Reparem na música, "Sempre Feliz Natal", da autoria de João Portugal, e tomem especial atenção à letra... Ele faz-nos pensar que apesar de nós podermos ter um Natal com direito a uma mesa farta e presentes, a estar com as pessoas de quem mais gostamos, existem muitas outras que não gozam desse privilégio.

Podem reparar também nas mensagens de natal que estão presentes no vídeo, não é bom nós termos alguém a quem dedicá-las?

Pois é, no entanto, nem sempre isso é possivel...

Desejo a todos um Feliz Natal e um Próspero Ano Novo!

segunda-feira, 24 de dezembro de 2007

Natal para todos!

O natal é considerado um tempo de paz e de amor para com os outros, onde as famílias se reúnem e vivem a felicidade que esta quadra natalícia proporciona…
Mas, esta paz e amor, não são vividos por todas as pessoas…
Tomemos como exemplo os sem-abrigo, que passam noites ao frio e sem comida…
Será que o Natal não deveria ser para todos?!
Ou é uma exclusividade só daqueles que possuem uma casa?!
Vamos dar um Natal com mais felicidade e melhores condições de vida a todos os que necessitam, mas façamos um Natal de 365 dias, porque o Natal é quando o Homem quiser!
Feliz Natal !

domingo, 23 de dezembro de 2007

Violência doméstica


A violência doméstica é um flagelo mundial. Só em portugal, por ano, mais de 3.000 pessoas são maltratadas dentro das suas próprias casas. Os números da APAV (Associação Portuguesa de Apoio à Vitima) revelam um crescimento de 15 por cento em relação ao ano anterior, mas a verdadeira realidade continua oculta pois esta é ainda uma questão considerada tabu.

sábado, 22 de dezembro de 2007

Roleta Russa


Não sei porque não me apercebi antes, talvez por ignorância ou simplesmente por descuido, mas todos nós vivemos no maior casino do universo: o planeta Terra. Não me venham com Mirage Hotel and Casino em Las Vegas ou com o Hotel e Casino Lisboa em Macau, pois basta abrir a porta ou a janela de casa, e lá estamos nós, deparados com uma verdadeira slot machine.

Como em todos os outros casinos, também neste podemos entrar pobres e sair ricos, ou vice-versa, mas, caso isto aconteça, o mais provável é que passemos a ser alvo de discriminação, só porque somos diferentes daqueles que nos rodeiam.
Assim, quer queiramos, quer não, todos os dias, ao acordar, inicia-mos mais um ciclo desta autêntica roleta russa, a vida, e tal qual como nos verdadeiros casinos, uns têm sorte, outros nem por isso, o que não quer dizer que tenham de ser obrigatoriamente alvos de discriminação, pois como num casino, a vida cá fora deve ser levada com respeito e igualdade, independentemente da raça, da religião, do poder económico…

Posto isto, o melhor é não arriscar e seguir, à risca, as regras.

sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

A etnia sempre colada ao nome


Apesar do jogador não se mostrar muito incomodado com a obsessão dos media, vale a pena perguntar: porquê sublinhar esta e não outras etnias?

Jornalista: Alguma vez na sua carreira sentiu algum tipo de descriminação por ser cigano?
Quaresma: Senti na escola, quando era miúdo, mas quando comecei a crescer não. Sempre me trataram bem e tenho colegas que chamam «cigano ou ciganito», mas é no sentido carinhoso. Se uma pessoa que não me conhece me chamar cigano se calhar respondo logo. Nunca me chamaram cigano com desprezo.

Excerto de entrevista ao site Mais Futebol, conversa integral aqui.

quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

Idosa solidão !?


Porque acabamos sempre sozinhos? Será que os idosos não tem os mesmos direitos que nós? Por tudo o que fizeram por nós e pelo nosso país merecem ser bem tratados…

Já agora Feliz Natal a todos os que por aqui passam.

quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

Porque não gostamos de nós?

Como é possível que existam pessoas que tenham preconceito de si próprias?
Há muitas pessoas que se descriminam a si mesmas por serem gordas, altas, magras, pretas, brancas...
Mas o caso deste cantor famoso que todos conhecemos é uma história "bizarra"!!!
Ele mudou a sua cor de pele pois não gostava de ser de cor negra, então fez algumas cirurgias e mudou de cor.
Tal como ele existem pessoas que têm preconceitos com o seu corpo, cor e aparência. Para tal fazem uma mudança radical! Essas pessoas ao mudarem a aparência, pensam que vão ficar mais bem vistas nesta sociedade de preconceitos, mas pelo contrário, acabam por ser mais discriminadas!! Com tanta mudança que fazem para melhorar, só acabam por piorar...(como mostram as imagens).
Quem tudo quer mudar, nada muda!

terça-feira, 18 de dezembro de 2007

Integrar?!

Na ruas das nossas cidades existem pessoas que se deslocam de forma diferente da nossa. Ajudá-las é o nosso dever, ajudá-las a que se sintam iguais aos outros ou pelo menos não tão diferentes.
Integrar significa: incluir num conjunto, incorporar, inserir-se, fazer-se parte integrante. Olhando bem para estas palavras será que nós as respeitamos completamente?
Integrar as pessoas com deficiência não tem de ser obrigatoriamente de uma forma discriminatória?
Neste Natal dê um novo significado ao seu conceito de integrar, respeitando os direitos e sentimentos das pessoas!

segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

O meu nome é José ...

Para a maioria das pessoas apressadas que circulam no Rossio, José Mestre não é um nome familiar, mas muitas já terão visto o cidadão de rosto deformado que todos os dias marca presença naquela praça de Lisboa. «O meu nome é José», um documentário que está a ser produzido pela Fox Studio Television para o canal Discovery, foi sexta-feira à noite parcialmente apresentado no Rossio, para dar a conhecer o história do homem que, há 51 anos, nasceu com uma mancha escura mas aparentemente inofensiva na cara.
«A mancha era lisa, mas começou a criar borbulhas e estas foram evoluindo até me consumir a face quase por completo e hoje só me resta um olho, do qual vejo mal», explicou José Mestre à agência Lusa, descrevendo que tinha menos de dois anos quando a mãe começou a peregrinação pelos médicos.
A malformação vascular e o angioma de que padece foram progredindo ao longo do tempo, apesar de José ter sido operado ao lábio inferior, aos 14 e aos 18 anos, para tentar conter a progressão da doença.
O angioma, que lhe chega abaixo do pescoço, está a comprometer-lhe cada vez mais a fala e a vergar-lhe a coluna devido ao peso, tornando muito difícil que José consiga trabalhar, mas nem sempre foi assim.
«Aos 14 anos eu ajudava numa drogaria e a partir dos 16 controlava o trânsito numa via de Queluz, onde então morava, tendo mantido essa ocupação até aos 46 anos, em acumulação com o Rossio, onde estou há mais de duas décadas», recordou José Mestre.
«As pessoas sempre me vão dando alguma coisa e às vezes ganho 15 euros por hora. Se não fosse assim, nunca poderia pagar a renda, a água, luz e gás e os meus medicamentos, pois recebo do Estado apenas uma pensão por invalidez», acrescentou.
Todavia, as reacções de quem passa nem sempre são as melhores. «Há uma ou outra pessoa que se interessa pelo meu problema e vem falar comigo, mas a maioria apenas quer tirar fotos e essa falta de respeito magoa-me», confessou José Mestre, acrescentando que também há quem lhe peça para «tirar a máscara». As situações já levaram José Mestre a mostrar o bilhete de identidade, em cuja fotografia está claramente patente o angioma, ou a apedrejar quem o provoca. «O José tem vários processos porque, quando atira pedras, as pessoas vão dizer à polícia que ele é agressivo, mas não contam que o insultam ou lhe tiram fotografias, até com os telemóveis, sem sequer pedir», revelou a irmã, Edite Abreu.
O documentário, que é o primeiro trabalho deste género sobre José Mestre, deverá estar terminado em Dezembro. Não se sabe se é inspirado no «Homem-Elefante», filme realizado por David Lynch, mas existem algumas semelhanças.

domingo, 16 de dezembro de 2007

Simplesmente mais uma piada...


Havia uma família de ciganos que o marido chegava a casa e os filhos estavam todos a chorar com fome. E a mulher dizia sempre assim:
- Então Joaquim, o que trouxestes hoje p'ra gente comer?

- Não trouxe nada!

- Então os miúdos estão a chorar com fome?!

- 'Peraí' que eu vou já resolver! Chama lá o mais 'pecanino'!

Ele puxa uma cadeira, pôs o miúdo ao colo e diz:

- Então filho?! O que é que dizias agora a um bife com batatas fritas?

- Ai, meu pai! Era tão bom!

- Ah, então depois uma sopa assim bem quentinha?!

- Ai, era uma maravilha!

- Ah, e depois da sopa assim um gelado?!

O miúdo não disse nada. O cigano, ao ver que este já estava a dormir diz:

- Maria, traz-me outro que este já jantou!
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Simplesmente mais uma piada. Simplesmente mais um juízo, não um facto. Simplesmente mais um preconceito. Simplesmente fazemos com os outros, aquilo que não suportamos que façam connosco. Simplesmente nem tudo é verdade. Simplesmente mais uma ofensa. Mas afinal nada é simples pois não?

sábado, 15 de dezembro de 2007

Solidariedade... onde andas?!


Tanto se tem falado em ser-se solidário, em exercer solidariedade… Mas, na prática, o que é isso? A solidariedade pode ser entendida como uma atitude. Atitude de apoio, protecção e cuidado com alguém. É, sem sombra de dúvidas, a forma maior de alguém expressar o seu amor. Solidariedade é coisa fina e rebuscada. É sentimento nobre.
Agora, o que fica bem visível diante de nós, é a escassez desse sentimento entre as pessoas, nos últimos tempos. Existe falta de diálogo, de fraternidade, ajuda…
Lamentamos que o homem esteja tão envolvido, apenas e simplesmente, com os seus problemas e suas necessidades básicas. Parece não sobrar mais tempo para o outro. E o pior nisso tudo é que passou a ser comum. É uma pena que seja assim.
A luta do dia-a-dia tornou as pessoas frias e calculistas. Todos vivem a crueza fria da competição. Todos parecem ser meros inimigos.


Enquanto pessoas assim ainda viverem, sem dúvida alguma, não nos poupam em questionar: Solidariedade onde andas?!


Vamos deixar a exclusão social de lado! Não pense só em si… pense nos outros!


O diálogo torna-se importante na diminuição de existência de diferenças!



Solidariedade a virtude que o mundo precisa!

sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

Religião - escolha?


Muitas sociedades que se gabam de serem 'liberais' por protegerem a liberdade de expressão e liberdade religiosa, na realidade não o são. Em alguns casos existe a discriminação, as pessoas olham de lado e muitas vezes ofendem quem é diferente; noutros casos esta discriminação é levada a um extremo, sendo que se chega a impingir uma religião, não há escolha, apenas uma ilusão. Qualquer um dos casos pode levar as pessoas a oprimir a sua fé ou até adoptar uma que não é sua para poderem ser aceites na sociedade.
Podemos até ir mais longe se considerar-mos as guerras religiosas... morrem milhares de pessoas por serem 'infiéis' ou apenas por terem nascido no lugar errado à altura errada? Tolerância é a palavra chave. Se várias culturas poderem coesistir, todos saimos a ganhar. Não temos de silenciar ninguém, não temos de descriminar, temos sim de aceitar e aprender.

quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

Não ao Racismo!!

Porque é que as pessoas obedecem a um segmento mal constituído de preconceitos que resultam em injustiças, e que são baseados unicamente nas aparências?
Para quê viver a discriminar as pessoas só pela cor da pele?
Os seres humanos no passado reuniam-se em grupos que eram pessoas que tinham as mesmas afinidades de sangue. Eram os clãs. Já que o alimento era raro, existiam rivalidades entre esses grupos. Uns rejeitavam os outros e viviam em guerra quase permanente. Aos poucos esses grupos foram formando associações para juntarem forças para combater outros inimigos externos, mais poderosos. Assim formaram-se as primeiras nações. Da mesma forma eles continuaram a rejeitar os que eram diferentes, que tinham outra cor, outros costumes e línguas. Apesar de vivermos hoje numa aldeia global, onde as pessoas migram e visitam lugares distantes, onde os costumes se misturam, muitas pessoas ainda conservam esse velho rancor e desconfiança com relação às pessoas que são diferentes. Aos poucos isso vai desaparecendo, na medida em que nós vamos percebendo que todo ser humano é igual, não havendo justificação para o racismo!

quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

O desespero dos desempregados...


No nosso país aumenta de dia para dia a taxa de desempregados, levando assim muitas pessoas a ficarem sem sustento para o seu dia-a-dia. O mais preocupante realmente é que não só pessoas com pouca escolaridade estão no desemprego, como também pessoas com estudos superiores (como mostra a imagem). O que nos leva a pensar, na situação agravada que existe no nosso país.
Porque serão eles discriminados pela sociedade? É ridículo que em pleno século XXI exista este tipo de preconceito, não podemos rejeitar essas pessoas pelo facto de essas não terem emprego, ou não conseguirem arranjar por nunca terem tido uma vida fácil.

HÁ QUE AGIR, E APOIAR! NÃO DISCRIMINAR!

Assim sendo, e esperando melhoras num futuro próximo, peço a todas as pessoas desempregadas, que batalhem contra esta desconfortável situação.

terça-feira, 11 de dezembro de 2007

Apontar é feio


"Apontar é feio"...
Quando é que será que a sociedade deixa de apontar o dedo àqueles que primam pela diferença, pondo-os de parte, fechando-se e não os deixando entrar.





Vamos em vez disso dar as mãos e deixá-los entrar e tentar construir uma sociedade melhor e mais diversificada.





segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

Excluídos do trabalho...

Com tantos campos por cultivar!
Tantas indústrias a fechar!
Tantos pescadores sem pescar!
E tantas pessoas sem saber onde trabalhar!
Será que tem que vir uma ajuda divina para o desemprego acabar?!
Pense como se sentiria se não tivesse um emprego…

domingo, 9 de dezembro de 2007

Cores

O mundo seria chato e triste sem cores.

sábado, 8 de dezembro de 2007

VIH - SIDA



Todos os dias milhares de pessoas são infectadas pelo vírus da sida em todo o mundo, sem terem culpa alguma disso. E muitas das vezes a sociedade discrimina essas pessoas, pondo em causa a sua auto-estima, o seu valor como seres humanos.
Para que isso não aconteça o mais importante é prevenir, mas se já tiver acontecido não à hipótese para remediar, logo, não façamos aos outros aquilo que não queremos que nos façam a nós: não discriminemos.

sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

Qual o preços das mulheres?


Ao ponto a que chegamos!!!!
As mulheres hoje em dia já são vistas e/ou comparadas a coisas insignificantes como bens de consumo.....Chegámos ao limite....
Todos temos direitos, à que RESPEITÁ-LOS.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

Acessibilidade

Se a acessibilidade é um direito de todos porque é que nem todos têm esse direito?

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

Racismo é Burrice!

Esta imagem mostra que não deve existir discriminação entre nenhum ser humano.

É óbvio que todos somos diferentes uns dos outros, mas só em termos de personalidade e no aspecto fisíco, pois no fundo somos todos seres humanos que possuímos os mesmos direitos, independentemente da nossa cor, estatuto social, profissional...

A nossa sociedade necessita rapidamente de uma "lavagem cerebral"! Só quando isso acontecer é que todos poderemos viver num mundo melhor e sem preconceitos. Tal como a imagem mostra, estas duas crianças são de cores diferentes mas isso não as impede de serem amigas!!

terça-feira, 4 de dezembro de 2007

Invisíveis ao olhar!!

Quantas vezes passamos na rua e vemos um sem-abrigo e perante este mostramos a nossa indiferença?
É-nos tão difícil aceitar a realidade que vemos no dia-a-dia e por vezes pensamos que ao ignorarmos o problema ele passa a culpa para outra pessoa.
Quem são responsáveis és tu, sou eu, somos nós?
Mais tolerância e ajuda, menos descriminação e preconceito é um começo mas ficamos por ai?
Eles erram nas suas vidas mas quem não erra?

São pessoas que vivem nas ruas da sociedade exclusiva!!!

segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

A Sociedade em contacto com AIDS

O surgimento da AIDS despertou medo e intensificou preconceitos preexistentes na sociedade e no mundo. As primeiras vítimas foram os homossexuais. Posteriormente, com a propagação da AIDS, prostitutas, usuários de drogas, moradores de rua ou qualquer pessoa que adoptasse comportamento inadequado para os modelos da sociedade tornaram a ser apontados como portadores potenciais.
Além da associação com a promiscuidade, a AIDS, desde o seu surgimento, esteve sempre associada à morte e à fatalidade. Através dessas associações, o portador do HIV/AIDS tem sua cidadania negada, é excluído socialmente e renegado pelas pessoas, até pela sua própria família.
A discriminação tem consequências danosas para a pândemia da AIDS e é um obstáculo aos programas de prevenção e controle da doença. Muitas pessoas, devido à discriminação da AIDS, têm medo de procurar ajuda e acabam por se afastar dos programas sociais criados para esse fim. Preferem ficar com a dúvida e ignorar o fato de poder ter o vírus a ter que enfrentar os estigmas e os preconceitos relacionados à doença.
Além do problema da discriminação para a saúde pública, o ser humano e sua dignidade são intensivamente afectados. Ao contrair o vírus, a morte é associada ao portador, de modo que a sua cidadania começa a desaparecer. Demissão do emprego, proibição de frequentar determinados lugares, desprezo, omissão no atendimento médico, abandono da família e amigos, são as principais consequências que atingem a pessoa que contrai o vírus HIV. O portador passa a ser algo descartável e dispensável para a sociedade.
A AIDS é uma doença sem cura, não um mal que veio castigar os "pecadores" e os "desvirtuados". Ela afecta qualquer um em qualquer lugar. Independentemente de opção sexual, condição social, cor, raça ou qualquer outro pré-requisito. Deve-se evitar o contágio do vírus HIV, adoptando-se cuidados essenciais e comportamentos seguros, não através do desprezo e da indiferença.

Em suma, através do amor e do carinho, deve-se conceder uma vida digna a quem possui o vírus.

domingo, 2 de dezembro de 2007

Depoimentos: Síndroma de Down









Todos nós somos diferentes. Todos nós devemos aprender a lidar com as nossas diferenças e tirar uma lição importante sobre estas vidas.

sábado, 1 de dezembro de 2007

Os sem-abrigo

Ora, os sem-abrigo não se deixam caçar, nem classificar, ocupam o espaço de outra forma e muito mais passivamente o seu tempo. Nos espaços públicos, nos seus percursos, parecem dirigir-se para lado nenhum, nunca fazer nada, ou servir ninguém. Por isso, tornam-se aos olhos da maioria dos seus concidadãos um objecto estranho, de agitação radical, incómodo, em suma. No entanto, uma coisa é certa. O sem-abrigo não pode continuar a ser considerado como um "corpo estranho no caminho", que está ali por acaso e que se torna necessário e urgente proteger, abrigar, ou imobilizar no espaço. O sem-abrigo tem também uma alma, quer dizer, mais prosaicamente, uma dinâmica interior, feita de recordações, de sentimentos, de desejos e mesmo de expectativas. Como cidadão, ele tem direitos, aliás, uma realidade que temos frequentemente tendência a esquecer. Ele tem o direito de utilizar os espaços públicos, de deambular nas ruas, de se sentar nos parques, de abordar e falar aos passeantes, ou de se sentar tranquilamente num estabelecimento para tomar um café.
Mas quer isto dizer que não há soluções? Que a única coisa a fazer é a aceitação das coisas tal como estão ou a frequente dádiva envergonhada?! Não, claro que não. As pistas de solução existem, estão bem documentadas e esperam, para serem colocadas em prática, maior dedicação e empenhamento da parte dos nossos políticos...
Entretanto, por que não começar por respeitar um pouco mais as pessoas "marginais". Por que não aproximarmo-nos delas, fazendo-lhes sentir que as consideramos mais do que um corpo vazio e sem sentido. Por que não começarmos a tratá-las como alguém que pertence à mesma sociedade, que não é uma ameaça ambulante que deve ser permanentemente punida e controlada socialmente.
Porque não ?