sexta-feira, 30 de novembro de 2007

Barcelona

Xenofobia.

O que este vídeo nos mostra é uma jovem que, no metro de barcelona é assediada e agredida sem motivo ou provocação alguma, apenas por ser diferente. É preocupante que mesmo no nosso país vizinho tenha acontecido uma barbaridade destas... e mais preocupante ainda é o facto de este incidente não ser um caso isolado, e não suceder apenas em Espanha. Hoje em dia é muito comum ver-se discriminar o que é diferente...começa nas escolas e prolonga-se pela vida adulta. Muito embora este jovem tenha sido punido pela sua atitude, este tipo de mentalidade é muito comum.

Em vez de tolerância e compreensão, vemos agressão e desrespeito. Em muitos países já há leis que prevêem e punem este tipo de actos, que, no entanto, continuam uma constante... Cabe-nos a nós todos sensibilizar e chamar à razão estas pessoas, abrir os olhos a quem não vê que no fundo somos todos iguais.

quinta-feira, 29 de novembro de 2007

Discriminação Racial



Seja-mos todos 100% a favor da igualdade, não à discriminação!

quarta-feira, 28 de novembro de 2007

O que é afinal o racismo?

Usando a expressão da jornalista Isabel Stillwell sobre racismo: "Há racistas empedernidos, há racistas assumidos, há racistas politicamente correctos, há racistas que quase o não são, mas provavelmente todos somos racistas”. A cor é apenas o sinal mais evidente da diferença, porque o nosso racismo na verdade é contra aquele que não é como nós – preto, branco, mais alto, mais baixo.
Na verdade, o racismo não tem fronteiras e existe até dentro da mesma raça (e, aqui, é bom distinguir "raça" de etnia ou nacionalidade).

Por isso, pensem na forma como por vezes distinguem as pessoas, só pelo seu aspecto!

terça-feira, 27 de novembro de 2007

Protege-te


Faz do prazer um sonho, não um pesadelo...
Protege-te, não custa, não dói, só te faz é bem.

segunda-feira, 26 de novembro de 2007

WC deficientes?!


Todas as pessoas têm o direito de andar por onde querem… Então não percebo porque é que as pessoas deficientes têm de ver esses direitos cortados por umas simples escadas! Será que construir meios de passagem para as pessoas inválidas é assim tão complicado de se fazer??...

domingo, 25 de novembro de 2007

Até onde vai a discriminação ???!!!

O obeso sofre de discriminação, isto é um facto. Poderá ser uma discriminação subtil, mas não deixa de sê-lo.
Inúmeras vezes que me sento no autocarro e o lugar ao lado fica restrito a alguma manequim ou então uma criança, pelo espaço que ocupo na cadeira ao lado. E há quem atire para o ar..."-Devia pagar bilhete duplo."
Quantas vezes entrei em lojas para comprar alguma peça de roupa para oferecer e recebi um olhar de..." Aqui não há roupa para ti.", e quando peço para ver esta ou aquela peça que gostei, a senhora prontamente responde "- Só tenho até ao nr 42, mas se quiser mostro-lhe na mesma"
E quando se procura emprego??...Aí então, essa discriminação é inegável. Ser gorda, ainda é na cabeça de muita gente sinónimo de preguiça e lentidão. Por isso, por muito bom que possa ser o nosso currículo, quando nos olham de frente aparece sempre a famosa resposta: "- Por favor, aguarde que depois contactamos..."
E aquelas passagens ou entradas que são de meias portas, onde uma pessoa obesa só consegue entrar de lado...e com dificuldade?
Já para não falar daquelas esplanadas com umas cadeirinhas de plástico que abanam por todo o lado de tão frágeis que são. Ou aqueles cafés com mobiliário de design recente que têm umas maravilhosas cadeiras, que para ajudar têm uns braços laterais os quais torna impossível um obeso sentar-se.
Pergunto-me: "-Será que os empresários não pensam em grande?? É que, onde cabe um obeso também cabe um magro, mas o contrário....

Adaptado de outroladodoespelho.blogs.sapo.pt

sábado, 24 de novembro de 2007

Desemprego e exclusão social

Não dá para falar em desemprego sem falar em exclusão social, já que este é talvez um dos maiores factores de exclusão social que conhecemos. O desemprego provoca um grande impacto na sociedade, originando a pobreza, perda de status, perda de disciplina temporal e rotina diária, desagregação da vida familiar, incluindo o divórcio e várias formas de comportamento anti-social, incluindo roubo, tráfico e vandalismo. Em geral, ninguém dá conta que se trata de um problema social que não resulta exclusiva nem prioritariamente da incapacidade ou de erros individuais, mas sobretudo das mudanças económicas, sociais e tecnológicas ocorridas na sociedade nos últimos anos.

sexta-feira, 23 de novembro de 2007

Pura Ignorância


Existe discriminação porque muitas pessoas ignoram a maneira como esta se transmite....

SE NÃO SABES INFORMA-TE!

quinta-feira, 22 de novembro de 2007

Afinal quem é que são os Deficientes?

São exemplos como este que nos levam a perguntar "Afinal quem é que são os Deficientes?". Vejam o caso de Mário Trindade, possui uma deficiência, mas mesmo assim é um exemplo de solidariedade...Nós, pessoas ditas normais, raramente fazemos acções para ajudar outros..Afinal somos nós os Deficientes...e os ditos Deficientes são os Eficientes..Vale a pena pensar nisto..

quarta-feira, 21 de novembro de 2007

O Patinho Feio

Era uma vez uma linda pata que chocou um patinho muito diferente dos seus outros filhos, ou seja, não era tão bonito como os outros patos! O facto desse patinho ser diferente dos seus outros irmãos, fez com que este fosse perseguido, ofendido e maltratado por todos os restantes patos.
Um dia, farto de tanta humilhação, ele foge do ninho. Durante a sua fuga ele vai parar a vários lugares, mas é mal recebido em todos esses lugares.
Mas, quando finalmente chega a primavera, ele abre as suas magnificas asas e junta-se a um majestoso bando de cisnes, sendo então reconhecido como o mais belo de todos!
Tal como na história do patinho feio também a nossa sociedade é feita de preconceitos na maior parte das vezes ridículos e absurdos!! Desta história tiro uma única conclusão:
SE NÃO NASCES IGUAL AOS OUTROS NUNCA PODERÁS SER UM DELES! MAS QUEM SABE SE UM DIA NÃO SERÁS MUITO MELHOR QUE ELES...

terça-feira, 20 de novembro de 2007

Falam através das mãos!

Porque hoje em dia existem pessoas que vivem no silêncio, no silêncio do vídeo, no silêncio do dia-a-dia, no silêncio da sociedade.
É bom podermos ouvir o nosso programa de televisão preferido e de ouvir a nossa música preferida, mas como ouvem aqueles que vivem no silêncio?
O facto de ouvirmos permite-nos imensas coisas entre elas a comunicação, e como comunicam os que vivem no silêncio?
É através da linguagem gestual, que lhe confere uma melhoria na sua qualidade de vida.
Mas ainda há muito a fazer-se em relação a estas pessoas com deficiências, muitos dos programas de televisão não tem acompanhamento gestual nem legendas. Façamos então a experiência de ficarmos algum tempo sem ouvir. O que sentimos? O que se passa à nossa volta?
Um surdo precisa de uma sociedade que comunique com ele!!!

segunda-feira, 19 de novembro de 2007

Contra a discriminação dos deficientes

O governo e os empreiteiros não querem saber das acessibilidades, quando se trata de facilitar a vida às pessoas portadoras de deficiência. Para as associações de deficientes e estatística, só são deficientes as pessoas que estão numa cadeira de rodas, devido a acidentes, maioritariamente, rodoviários. Ou então são os deficientes das forças armadas.
E a restante maioria? Não existem? Claro que existem. E, infelizmente, não serão tão poucos como se pensa.
Na década de 80, os deficientes virem para a rua, conviver com as pessoas (ditas normais), era uma vergonha, pois os deficientes deveriam ficar em casa fechados. Felizmente que, desde essa época até aos dias de hoje, houve uma pequena, mas inicial evolução em termos de mentalidade. Embora ainda não seja suficiente.
É obrigatório que a própria sociedade comece a “abrir” mais “portas” e acessos para as pessoas com limitações de mobilidade.
O governo, em vez de dar cabo dos direitos das pessoas portadoras de deficiência, deveria ser o primeiro a apoiá-los. Os canais de televisão públicos deveriam começar a “pensar” em incentivar, nas reportagens, o publico a ir ver desporto feito por pessoas com deficiência. Portugal está completamente alienado por causa do “único” desporto chamado futebol. Devem pensar que é o único desporto em Portugal, mas enganam-se, pois há mais. Se já repararam, nos canais públicos de televisão, não se fala em paraolímpicos, que são os que mais trazem medalhas para Portugal. Não há muito orgulho, nem destaque para essas pessoas diferentes, mas iguais a todos nós.
Isto não será, seguramente, uma evolução humana e sim um retrocesso à mentalidade humana, porque se antes era uma vergonha o contacto entre deficientes e pessoas normais em público, agora os papeis invertem-se e quem deveria sentir vergonha desta medíocre discriminação deveriam ser os tais "normais" e não os deficientes! Só demonstra a, cada vez mais, escassa compreensão e sensibilidade do ser humano com o passar dos anos!

domingo, 18 de novembro de 2007

A discriminação invisivel

"Os leitores que me desculpem, mas hoje resolvi assumir-me. Confesso, sou um cota. Já passei o cabo dos cinquenta, o que significa que não tenho valor de mercado, nem sou "papel" em que se aposte na bolsa de emprego.

Teoricamente, em termos físicos sou uma ruína; no plano mental, uma nulidade. Represento, como qualquer homem ou mulher da minha idade para cima, uma incomodidade para o sistema capitalista alguém que está vivo para além do prazo de validade, "incapaz" de produzir valor, de gerar mais valias como deve ser.

É certo que cotas há muitos. O presidente da República tem 67 anos, o primeiro-ministro vai fazer 50, o presidente da Assembleia já tem 59; até Belmiro de Azevedo anda nas 68 primaveras.

Como é verdade que Bill Gates soma 53 anos de vida, George Bush, 60, Tony Blair, 53. Ou que Rupert Murdoch já fez 75 e Balsemão está à beira dos 70, sem que fraqueje a sua pujança como imperadores dos Media. Mas estes, e muitos mais nas mesmas condições que poderia citar, não significam nada.

Os outros, a esmagadora maioria dos acima dos 50, no chamado "mundo civilizado", são vistos como imprestáveis excrescências, que andam a empatar a vida dos jovens activos e dos respeitáveis empreendedores, em busca de sucesso.

Esforçamo-nos por abolir preconceitos instalados. Pregamos a multiculturalidade, repudiamos o racismo, temos leis contra as atitudes sexistas, queremos que se deixe de avaliar alguém em função da sua orientação sexual. Tudo formas de discriminação que a sociedade moderna quer erradicar e muito bem. Mas ninguém, ou quase ninguém, fala da mais letal das formas de discriminação, a discriminação etária. A única invisível.

No pé em que estamos, e com a Segurança Social no estado em que está, o aumento da esperança de vida é um paradoxo, uma calamidade. Vive-se mais, para experimentar a discriminação, a insolvência, o drama. E não adianta aumentar a idade da reforma, se não houver trabalho para os mais velhos...

Eu não quero reformar-me, quero a minha parte na divisão do trabalho social, enquanto tiver lucidez e forças. E tenho-as. Uso-as, desta vez, para clamar contra a mais abjecta das discriminações - a discriminação em função da idade."

Mário Contumélias,
in Jornal de Noticias

sábado, 17 de novembro de 2007

Obstáculos... Discriminação

Leis existem muitas... mas os direitos das pessoas com deficiência, quando o assunto diz respeito à acessibilidade, continuam desrespeitados quotidianamente, impedindo que tarefas simples para qualquer cidadão sejam cumpridas por quem utiliza cadeiras de rodas, é cego, surdo... Ainda assim, as pessoas com deficiência, por vezes conseguem alcançar melhores feitos, que as pessoas ditas normais. A maior deficiência está num país que menospreza este problema e continua apenas dizendo... coitadinhos!

sexta-feira, 16 de novembro de 2007

Freddy Mercury



Homossexualidade.

Uma das maiores causas de discriminação e exclusão social. Mas porquê? Os tão ditos 'gays' não têm as mesmas capacidades que os heterossexuais? Serão piores em algum aspecto? A questão é que muita gente acha que sim, que as escolhas sexuais de uma pessoa alteram o valor que essa pessoa tem.
A fotografia é de Freddy Mercury, brilhante cantor e compositor, adorado por milhões e assumidamente 'gay'. Esse facto não mudou a opinião dos fãs sobre o seu trabalho, pois não há como negar o seu talento, que, infelizmente nem todos podem ter.... Será necessário ser um artista de renome para, sendo gay, ser aceite na sociedade?
Neste momento parece que sim... Mas acredito que irá mudar.

quinta-feira, 15 de novembro de 2007

Balas perdidas

Porque será que as balas perdidas acabam sempre por encontrar alguém mais frágil e desprotegido ?
Stop the bullets. Kill the gun.

quarta-feira, 14 de novembro de 2007

A desgraça que paira...

Como o próprio vídeo menciona não há palavras para descrever a situação de extrema pobreza que se manifesta…pois ainda existem pessoas que vivem nestas condições inexplicáveis... pois estando na actualidade, como ainda é possível uma situação destas?

terça-feira, 13 de novembro de 2007

A Escolha





Porquê apenas os vermelhos? Será porque têm mais chocolate por dentro... humm não me parece, a única coisa que muda num pacote de smarties é a cor, tal como no "pacote mundo", a única coisa que muda é a cor da pele, pois de resto somos todos iguais, entao... porquê discriminar?

segunda-feira, 12 de novembro de 2007

Vagabundos!!!

Será que por uma pessoa não ter um tecto onde viver, deve ser discriminado?

Todas as pessoas são dignas de viver neste Mundo, mesmo que sejam de cor, sem abrigo, toxicodependentes entre outros. Não importa o tipo de vida que levam, ou o que fazem no seu quotidiano, todos têm de ser respeitados.

Uma situação muito notável no nosso dia a dia são os sem abrigos ( em Portugal existem cerca de 9.000), que na sua maioria são discriminados pela sociedade até mesmo pelo mercado de trabalho. Mas esta situação não pode continuar assim, todos têm o direito de trabalhar, de amar, de viver, portanto vamos acabar com esta situação e ajudar quem mais precisa, para que assim todos possam ser felizes.

domingo, 11 de novembro de 2007

Prevenção HIV

O perservativo . . .

Pervine-te das doenças sexualmente transmissíveis, das quais são portadoras, tantas pessoas que, mesmo sem se aperceberem, são muitas vezes vítimas de exclusão social...

Então . . .

Para quê condicionar a vida por um só minuto??

sábado, 10 de novembro de 2007

Eu amo quem quiser


Foi Louis-Georges Tin, director do Dictionnaire de l’homophobie, que promoveu a criação de um Dia Mundial de Luta Contra a Homofobia. De acordo com uma opinião largamente difundida em países ocidentais, a homossexualidade seria hoje mais livre que nunca: visível e presente por toda a parte, na rua, nos jornais, na televisão, no cinema. Há quem julgue até que a homossexualidade é hoje completamente aceite, face a recentes progressos legislativos nesses países. E se algumas alterações continuam a ser necessárias para eliminar as derradeiras discriminações, várias pessoas parecem considerar que a evolução das mentalidades é uma simples questão de tempo.

No entanto, uma observação um pouco mais atenta mostra uma situação globalmente muito diferente. É que o século XX foi sem dúvida o período mais violentamente homofóbico da história: desde a deportação para campos de concentração sob o regime nazi, até ao gulag na União Soviética, passando por chantagens e perseguições nos Estados Unidos da América na época de McCarthy. Tudo isso pode parecer longínquo, mas a realidade é que é muito frequente observar condições de vida extremamente desfavoráveis no nosso mundo actual. Presidentes da República reafirmaram brutalmente a sua vontade de lutar pessoalmente contra este 'flagelo social', segundo eles 'anti-africano'.

A organização de um dia de luta contra a homofobia em cada país permitirá por sua vez inscrever as suas lutas numa campanha de solidariedade com todas as pessoas LGBT do mundo inteiro. Mas também se trata de inscrever as suas lutas numa iniciativa mais global de defesa dos Direitos Humanos. Há muitas décadas que, pelo mundo inteiro, se procura empreender acções neste sentido. Pretende-se assim reforçar as experiências estabelecidas, dar mais visibilidade às tentativas futuras e apelar às instâncias internacionais a que inscrevam este Dia na sua agenda oficial, a exemplo do Dia Mundial da Mulher ou do Dia Mundial de Luta Contra a Sida.

sexta-feira, 9 de novembro de 2007

A Verdadeira Beleza Humana

A diferença não está assente na diversidade de raças ou até mesmo nos vários comportamentos sexuais, mas sim na discriminaçao que se faz sentir na sociedade.

"Creio no que há de bom no Homem"

quinta-feira, 8 de novembro de 2007

Sociedade de Olhares ?


Até que ponto pode ser a nossa sociedade feita de olhares?!

quarta-feira, 7 de novembro de 2007

As aparências iludem


Esta imagem retrata o mundo apenas como é visto, de forma redonda. Mas, se todos olharmos com atenção, vemos a discriminação que nele existe.
Deparamo-nos assim, com uma única realidade existente: "O Mundo não é esta imagem tão perfeita que observamos, mas sim um Mundo onde as desigualdades, a discriminação e o preconceito permanecem."
Actualmente e na minha opinião o Mundo está dividido em duas partes: Pobreza e Riqueza

terça-feira, 6 de novembro de 2007

Alerta vermelho no Darfur!!!

Esta música remete-nos para a situação actual do no Darfur, em que a pobreza estrema reina e o ser humano parece ter-se perdido da civilização moderna.
Até quando pode existir no mundo povos a viverem nestas condições?
Até quando pode um ser humano assistir passivo a morte de outro ser humano?
De que nos servem as tecnologias e os inovações, se não as usamos para o bem de todos?
Está nas nossas mãos ajudar a tornar a vida no Darfur um pouco melhor, pois se todos ajudar-mos nem que seja só um pouco vamos conseguir por um sorriso na cara destas pessoas.
A meu ver o que alimenta os poucos sorrisos das crianças e dos adultos, neste vídeo é ainda a esperança de que “a mão do mundo” os possa ajudar!
Não podemos esquecer da ideia que a musica transmite, por isso “enquanto vivermos podemos tentar!”

Música de: Mattafix – Living Darfur

segunda-feira, 5 de novembro de 2007

A outra margem




Título original: A Outra Margem


De: Luís Filipe Rocha


Com: Filipe Duarte, Maria d'Aires, Tomás Almeida


Género: Drama


Classificacao: M/12


POR, 2007, Cores, 106 min.






Sinopse:


Ricardo (Filipe Duarte) é um travesti que perdeu o gosto pela vida depois da morte do namorado. É então confrontado com a alegria de viver de Vasco (Tomás Almeida), o seu sobrinho, um adolescente com Síndrome de Down, que conhece quando regressa à cidade natal que abandonou há anos. Realizado por Luís Filipe Rocha ("A Passagem da Noite", "Adeus, Pai"), "A Outra Margem" foi apresentado no Festival de Montreal onde Filipe Duarte e Tomás Almeida foram distinguidos ex-aequo com o prémio de melhor actor pelas suas interpretações comovedoras. Para o realizador, tratar estes temas que é uma forma de "Iluminar e exibir a humana normalidade dos ''anormais'' é confrontar os ''normais'' com a sua própria e íntima ''anormalidade''. É propor uma ponte de compreensão entre as duas margens".



In cinecartaz.publico.pt



Da ficção passamos à realidade. Uma realidade incompreensivel, em que as minorias são minorias. É disso que fala este filme. A junção de duas situações, de duas pessoas, que mesmo com as suas diferenças, conseguem ser felizes, independentemente da exclusão que sofrem.

domingo, 4 de novembro de 2007

O Preconceito...



Quem está em primeiro Lugar: A sua saúde ou o preconceito ?

E já agora... O que é,
afinal, o Preconceito ?



"Pre-conceito" significa conceito formado antecipadamente,

sem adequado conhecimento dos factos.

Os antropólogos ensinam-nos que, ao avaliarmos os costumes

de outros povos temos tendência a partir dos nossos

valores culturais, o que representa uma atitude egocêntrica.

Quando isso acontece, corremos o risco de procurar neles

"o que lhes faltam " e esquecemos de ver com clareza

o que eles são de facto.

O preconceito leva à discriminação quando pessoas

classificadas pela sociedade como "diferentes"

(Tais como pobres, negros , homossexuais, mulheres,

idosos, loucos e tantos outros),

são considerados inferiores e excluídos dos privilégios

desfrutados por aqueles que se consideram "melhores".

Pense que, mesmo que queira sentir-se superior, não precisa de inferiorizar ninguém!

sábado, 3 de novembro de 2007

Basta um olhar...

Basta um olhar nas grandes cidades, e lá está o retrato da indiferença.
Gente maltratada, infeliz, doente, paupérrima, esgueirando-se pelas ruas, estendendo as mãos, pedindo, suplicando.
Alguns reagem com uma certa irritação, culpam o governo, reclamam as diferenças sociais, outros viram o rosto, ainda há os que têm compaixão, mas têm medo de abrir a janela, estender a mão, de simplesmente sorrir.
Todos esses se esquecem da situação de pobreza, mal chegam a casa. Nos restaurantes quem se lembra dos que sofrem por não terem alimento?! Das crianças esqueléticas?!
Nos cinemas as lágrimas percorrem o rosto, diante dos filmes que retratam a acção social, no entanto mal saiem são impassíveis perante o pobre que sofre ao nosso lado.
Que fazemos da nossa sensibilidade, diante da dor alheia?
De modo algum nos responsabilizaremos por todas as desgraças e dores do mundo, mas será que estamos a fazer todos os possíveis, assim como a contribuir para minorar a desigualdade que retrata a nossa sociedade?!

sexta-feira, 2 de novembro de 2007

Todos diferentes, todos iguais




Racismo, Preconceito, Descriminação, tudo não passa de uma ilusão... crer na superioridade de uma raça é sinal de ignorância. E cabe-nos a nós acabar com ela.


A imagem não pede muita explicação, as caras de uma criança branca e de uma criança negra que se fundem, completando-se.

quinta-feira, 1 de novembro de 2007

Pequeno T2



RICARDO AZEVEDO - Pequeno T2
Letra e Música: Ricardo Azevedo
Álbum: Prefácio (Universal Music Portugal, 2007)
http://www.ricardoazevedo.com/

Eu sonhei, que o mundo estava a acabar
E isso fez-me pensar
Em tudo o que me resta fazer

Lamentei, tudo o que não fiz
Vou fintar qualquer obstáculo, para concretizar
Os meus sonhos

Apenas...
Tenho que virar
A minha vida de pernas para o ar
E procurar, uma casa
Para eu morar

Um pequeno T2
Onde podemos viver os dois
Com vista para o mar e um jardim
Um carro com tecto de abrir

Apenas...
Tenho que virar
A minha vida de pernas para o ar
E procurar, uma casa
Para eu morar

Só, me falta arranjar um emprego
Para poder estar contigo
Só contigo...

Vou tentar...
Encontrar!!

Tenho que virar
A minha vida de pernas para o ar
E procurar, uma casa
Para eu morar!


A letra desta música do Ricardo Azevedo faz-nos pensar até que ponto o facto de se ter ou não uma casa para morar, mesmo sem um jardim ou vista para o mar, um carro, mesmo sem tecto de abrir, ou um emprego, poderá facilitar ou dificultar a integração social de cada um.